Jesus durante toda a sua vida terrena, nunca fez questão de buscar status entre os “grandes e poderosos” da sociedade que lhe rodeava; porém, até a esses, Cristo não excluiu. Observamos em várias passagens do evangelho, que por várias vezes Ele pousou numa casa de uma figura de iminência pública, religiosa ou governamental.
Todavia, pela dureza e arrogância, frutos da moralidade humana e a falsa religiosidade presentes em grande parte dessas pessoas, Cristo nem sempre era bem recebido, e se recebido era, não recebia um convite de retorno.
E o julgamento é este: que a Luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a Luz, porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal odeia a Luz, temendo que as suas obras sejam expostas. Mas quem pratica a verdade vem para a Luz, para que se veja claramente que as suas obras são realizadas em Deus. Evangelho de João. Cap.3: 19-21.
Meu Mestre era conhecido, e ainda é, como o “amigo de publicanos e de pecadores”. Como me regozijo nisso! Pois meu Mestre não andou nos preconceitos de uma humanidade que não suporta olhar para o espelho de suas almas, pois logo reconhecerão em si, tudo que mais desprezam, repulsam e julgam nas demais pessoas.
Eu abomino o assassinato. Porém quantas pessoas eu já matei na minha cabeça? Quantas eu já odiei no mais profundo da minha alma, por simplesmente existirem como um reflexo macabro da minha própria realidade? Quanta energia homicida, vingativa, orgulhosa, preconceituosa e outras, já não viajaram sobre meu ser? Tudo isto prova a grandeza da humanidade do Cristo homem, e a minha realidade de reles mortal deixado para o pecado.
Aquele que existia em Grandeza, Santidade e Honra, se fez pequeno, para que os pequenos de natureza, tornassem-se santos como Ele é.
Meu Mestre na sua coerência, que é incoerente para os que confiam em si próprios, seguiu o seu propósito.
Rejeitado pelos filósofos saduceus; pelos religiosos fariseus; pelos políticos herodianos e outros, Ele foi encontrar a boa terra para a sua semente em prostitutas; em cobradores de impostos; em pescadores; em pobres; em doentes; em cegos; em mendigos; em leprosos; em adúlteros; em mentirosos; em glutões; em beberrões; em ladrões; e em mim, outro pecador.
Pois Deus escolheu justamente o que para o mundo é insensatez, para envergonhar os sábios, e escolheu precisamente o que o mundo julga fraco, para ridicularizar o que é forte. Ele escolheu o que do ponto de vista do mundo é insignificante, desprezado, e o que nada é, para reduzir a nada o que é, com objetivo de que nenhuma pessoa se vanglorie perante Ele. 1°Coríntios Cap.1: 27-29
Na sua Coerência, meu Mestre a caminho da Morte, carregando os pecados de todos, preferiu como companheiro, um pecador.
“OBSERVEMOS QUE O LADRÃO CRUCIFICADO FOI O ÚLTIMO COMPANHEIRO DE NOSSO SENHOR NA TERRA. Que triste companhia nosso Senhor selecionou quando esteve aqui. Não se juntou com os filósofos saduceus; nem com os religiosos fariseus; nem com os políticos herodianos e outros. Mas escolheu um pecador, pois era o “amigo de publicanos e de pecadores”.
O que Era sem pecado, se fez pecado por nós, andou com pecadores, morreu com um pecador e por fim, coerentemente como tudo na sua vida, retornou a sua majestade acompanhado de UM PECADOR.
Se Jesus não tivesse se inclinado tão baixo, talvez não tivesse vindo a mim; e se não tivesse procurado o mais indigno, não teria vindo a ti. Assim eu creio, e estou agradecido, pois Ele veio “não para chamar a justos, mas sim, para chamar os pecadores ao arrependimento”. Não podendo negar Paulo, mas me juntando a ele em seu raciocínio. Declaro: Sou o maior dos pecadores.
Daniel de Oliveira. Pecador justificado e recriado, no lavar regenerador do sangue de Cristo. Servo inútil, que só faz o que tem que fazer. Não da parte de homens, nem por intermédio de qualquer ser humano, nem por qualquer religião, nem por placa denominacional, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos.
(Reflexão com partes inspiradas no sermão: O Ladrão que Creu – C.H.Spurgeon, Pastor Batista reformado Britânico; 1834-1892)
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