EGITO NO CORAÇÃO

5 de maio de 2017

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Todavia, nossos antepassados se recusaram a obedecer a Moisés; antes, o rejeitaram e, em seus corações, retrocederam ao Egito, (Atos, 7.39)

 

 

Um pequeno fragmento do discurso do Evangelho exposto por Estevão. Nele Estevão faz uso dos antepassados Israelitas, e como a dureza de coração por parte deles em relação a Deus e a seu servo, Moisés, os fizeram perder as bênçãos prometidas. Essa indisposição de crer em Deus, em obedecê-lo, hoje se manifesta contra o Filho de Deus. Assim como foi negativo aos antepassados israelitas, nos é prejudicial não confiar em Jesus.

 

Moisés foi uma figura simbólica de Jesus. Jesus é o cumprimento de muitas promessas, incluindo uma promessa de Deus a Moisés, onde Jesus, seria seu semelhante/superior como líder, intercessor, mediador entre Deus e o povo, promulgador da Justiça e do direito e libertador.

 

Assim como Moisés, Jesus sofreu e continua sofrendo resistência a sua posição de Salvador/Líder.

 

Estevão com palavras simples e sinceras deixou claro a origem dessa resistência.

 

Um coração que volta, ou que nunca realmente saiu do Egito.

 

Assim como Israel, o mundo clama por libertação, justiça e paz.

 

Israel queria a liberdade da dor do chicote, o fim dos trabalhos obrigatórios e desumanos, juntamente com a existência humilhante de escravo.

 

Quantos de nós não andamos assim, muitas vezes presos, subjugados, entristecidos e humilhados por culpas, falhas, pecados, dedos em riste e uma consciência pesada, ou até mesmo do quadro de chamas infernais?

 

No Egito, os Israelitas tinham mal e porcamente um pão para comer, um teto e uma garantia de sobrevivência. Semelhantemente, o viver em pecado, garante uma subsistência existencial.

 

Eis que então surge Moisés.

O libertador.

Na sua fala, uma promessa Antiga, mas verdadeira. Promessa de uma terra boa para se viver. Sim, VIVER.

Além disso, o mais importante, a promessa de comunhão com o Deus único e verdadeiro.

 

Por semelhante modo, surgiu Jesus.

O Nazareno.

Em sua fala, uma promessa Antiga, mas verdadeira, de um Reino Celestial de paz e comunhão entre Deus e homens.

 

Além disso, estão asseguradas a liberdade das culpas, falhas e erros, juntamente com o perdão de pecados.

 

Em lugar de dedos em riste, o perdão e o abraço do Pai Eterno estão garantidos na Cruz do Calvário.

 

Além disso, uma promessa de uma vida abundante neste primeiro momento, mas plena e Eterna na ressurreição eram assegurados no Retorno triunfante de Jesus. Vida em perfeição física e mental com PLENA harmonia do ser.

 

Além disso, uma nova criação, não mais maculada pela ação humana foi assegurada na volta de Jesus. Pura e bela em níveis impossíveis de serem percebidos por olhos carnais, mas que podem ser cridos pela fé verdadeira.

 

 

Moisés opera grandes milagres e feitos, humilhando todo o Panteão dos deuses Egípcios. Com forte braço, impôs a liberdade ao cativeiro.

 

Em milhares e milhares saíram marchando os Israelitas. Todavia, no deserto, começaram a duvidar da promessa de Deus. A intimidade, a comunhão e a gratidão através da obediência a lei não eram desejados. A liderança de Moisés foi rejeitada. A esperança por liberdade, vida e um excelente lugar para viver, foram substituídas pelo desejo de voltar ao Egito.

 

Era certo que os Israelitas seriam felizes se tivessem permanecido confiantes em Deus. O Deserto provou a fé, e muitos ficaram pelo caminho as portas do cumprimento da promessa. Os espias confirmaram que a terra era tudo o que Deus tinha prometido.

 

Jesus fez grandes milagres. Curou cegos, paralíticos, mudos, surdos, leprosos, humilhou demônios os expulsando-os, deu prova de sua Divindade tendo autoridade sobre fenômenos, e elementos da natureza e trazendo de volta a vida aos mortos.

 

Pregou e garantiu o perdão salvador em sua vida e morte de obediência. Ressuscitou e subiu aos céus vencendo e fazendo pouco caso da morte. Derramou o Espírito da promessa, selo da justiça. Ungiu os Apóstolos ordenando que anunciassem suas promessas e conquistas. Por toda a terra a paz aos homens foi proclamada. Todos os homens são chamados ao arrependimento, e que cresçam firmados na mensagem do Evangelho.

 

Assim como Canaã era uma terra boa, conforme a promessa, e como muitos viveram felizes sobre a direção Divina, nos dias antes de Cristo, crendo no perdão e salvação no Messias que viria, hoje, é certo que as promessas feitas a nós serão cumpridas, pois Deus nos confirmou todas elas ressuscitando Jesus, o Messias que veio.

 

Assim como Moisés era um símbolo do verdadeiro líder/salvador, a terra prometida era um pequeno deslumbre do que Cristo nos tem preparado, mas assim como os israelitas, muitos resistem a liderança do Real Salvador.

 

Temos que buscar a fé, permanecendo firmes e convictos que Jesus é o único caminho.

 

Temos que buscar a fé, crendo que a salvação é um ato único e exclusivo de Jesus por nós.

 

Temos que abrir o coração e a mente para serem purificados e santificados pelo soprar de Vida no Espírito Santo.

 

Temos que abandonar os pecados e perseverar neste deserto chamado mundo dos homens, dando graça, honra e glória em atitudes de amor e gratidão para com Deus.

 

Temos que abandonar o comodismo da sobrevivência.

 

Temos que abandonar as crenças mentirosas do coração humano e crer no Deus que se revelou em Jesus.

 

 

A mensagem de Estevão nos conclama e nos adverte: Saiam do Egito da escravidão ao pecado, confessem, e se arrependam deles revestindo-se de Cristo.

Peregrinem no Deserto desta existência enfrentando as tentações e aflições, sempre marchando, avançando e vencendo debaixo da autoridade, poder e direção de Cristo.

 

No fim dessa jornada de vida, a plenitude da vida Eterna nos aguarda.

O Céu que é Terra, e a Terra que é Céu será nossa morada.

O Deus que é Criador, nos será PAI.

 

Abraços em Cristo Jesus.

 

Daniel de Oliveira Marques.

Apenas servo sou, apenas servo e nada mais.

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