RP#44 – A CONVERSÃO

20 de abril de 2018

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Fala Resistência, chegamos ao episódio 44 e vamos falar sobre o processo de conversão à Cristo.

Pode uma pessoa frequentar uma igreja a vida inteira sem ser realmente convertida? É possível saber quem é um verdadeiro cristão? A conversão é algo pontual ou pode ser construída num processo longo?

Junte-se a Rodrigo Oliveira, Will Soares, Rodrigo Muniz e Daniel Oliveira e juntos vamos pensar sobre o ponto inicial da vida de qualquer pessoa que reconhece o senhorio de Cristo.

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COMENTADO NO EPISÓDIO:

Livro O Despertar da Graça – Charles Swindoll
Série de Mensagens Gino Iafrancesco
Mensagem Caio Fábio – A Genuína Conversão

Canções tocadas no episódio: Somewhere Listening – John Forgety / Have you ever see the rain – Versão de Isa Swart

Edição de áudio e arte da vitrine:  Rodrigo Oliveira

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13 comments on “RP#44 – A CONVERSÃO

  1. Herege jul 11, 2018

    Se esse deus quer provar a si mesmo, pq deixou a cargo de seres humanos falhos para converter outros? E se ele é imortal, como sua morte pode ser um sacrifício?

    • Olá, querido.
      Espero que você tenha ouvido o cast e vou tentar responder suas questões, de forma bem sucinta, ok?
      1- Deus não precisa e nem quer provar a si nesmo. Ele É.
      2- Ele não deixou a cargo dos seres humanos a conversão de ninguém. A bíblia diz quem efetua a conversão na vida de alguém é o Espírito Santo. A pregação do evangelho, sim, foi uma dádiva dada aos homens, que Ele amou sobre todas as coisas que criou, mas o efeito final ainda é uma ação dele. E sou tão grato por tal dádiva que gasto meu tempo gravando um podcast, pra que essa mensagem se espalhe 😉.
      3- Jesus, como Deus encarnado, se anulou como Deus, se fazendo humano, com todas as limitações que a nossa humanidade nos impõe. Se esvaziou da sua glória e se fez homem. Como homem experimentou a dor da humilhação, da perseguição, da injustiça e da dor física excruciante, pagando com seu sangue o preço da minha e da tua vida. Agora, eu e você, temos acesso ao Pai, por meio de Jesus.

      Espero que minhas respostas sejam úteis para você e espero que continue ouvindo nossos podcats.

      Abração e obrigado pelo teu feedback 😊

      • Herege jul 17, 2018

        Oi Rodrigo, obrigado pelas respostas, mas elas só me levantaram mais perguntas.
        1. Se esse Deus não quer e nem precisa se provar para que inventaram igrejas, e padres, e teólogos?
        2. Vc acha que se deixássemos a cargo, a conversão das pessoas, apenas a esse Espírito Santo as pessoas acabariam acreditando no mesmo deus? Então porque tantas pessoas morrem acreditando em deuses diferentes, ou não acreditando?
        3. Se ele sabia que depois da morte voltaria a ser deus, qual foi o sacrifício? Muitas pessoas sofrem torturas e são violentadas durante a vida, nenhuma delas tem a certeza de que governarão o universo depois de mortas. Se tivessem acho que se matariam para evitarem ser torturadas e até mesmo violadas. E para um Deus que supostamente está em todos os lugares e não faz nada por elas, isso não faz dele um pecador? “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.

        Tiago 4:17”

        • Meu amigo, vc tem que setorizar essas questões kkkkk É muita coisa pra uma resposta só kkkk.
          Mas vamos lá. Eu posso tentar responder sim, com maior carinho, mas entenda que essas respostas partem de uma perspectiva do evangelho e provavelmente entram em conflito direto com a forma como vc entende o cristianismo e a igreja. E faço isso com a liberdade de quem não quer defender a igreja, mas de quem acredita no que escreve, beleza?
          Então vamos lá…

          1- Eu não entendo bem de onde vem a sua percepção de que Deus precisa se provar. Deus não existe. Deus é. O que existe foi criado por Ele. Vejo nos ateus o intuito de provocar os cristãos a provar a existência Dele. Mas se ele existe e os cristãos creem que ele existe, não deveriam então os ateus se dignificarem a provar que Ele não existe?
          A questão das igrejas, líderes e estudiosos é mera consequência da organização natural de uma galera que crê em algo em comum.
          Se eu for morar na Austrália, sendo vascaíno (não me julgue) e descobrir mais meia dúzia de vascaínos lá, seria natural a nossa agremiação, reunião para asisstir jogos, debater os pontos fortes e fracos do time… A formação da igreja se deu de forma natural no início, até que o imperador de Roma, Constantino, determinou que o cristianismo seria a religião oficial do seu governo e daí surgiram os desmandos históricos que conhecenos bem. Mas isso não tem influência sobre milhares e milhares que se reunem nos lares ou mesmo em igrejas institucionais para se apoiar, adorar a Deus pelo que Ele fez por nós, estudar a bíblia e etc, saca?

          2- A conversão é obra do Espírito Santo, de acordo com a bíblia na qual cremos. Porém recebemos de Cristo uma ordem: “ide (ou indo) por todo o mundo, pregai o evangelho”.
          Então eu não posso responder sobre como seria se assim não fosse, entende?
          Como membro de uma igreja calvinista creio que a humanidade foi criada perfeita e decidiu se afastar de Deus por meio da desobediência de Adão. A partir dele todos nascemos em pecado. Jesus então paga com seu sangue o preço pela minha vida, e assim me permite acesso ao Pai. Ele foi o “religare”, a religião que me ligou de novo com o Pai.
          Agora, muitos morrem acreditando em outros deuses, ou em deuses nenhum por que não creram em Deus. Há um mistério aí que eu não sei te explicar: A conversão é obra do Espírito Santo, porém o homem tem sua cota de responsabilidade ao crer ou decidir não dar ouvidos ao o que o Espírito Santo fala ao seu coração. Estou tentando ser o mais honesto possível, dentro do que creio…

          3.1- A ressurreição de Cristo não anula seu sacrifício. Ela, na verdade, dá testemunho de que ele realmente era Deus, olha que maravilha!
          O apóstolo Paulo, na bíblia, registra que se não tivesse havido ressurreição, vã seria a nossa fé.
          Agora, qual a real razão do tal “sacrifício”, não é?
          Ele opta por “deixar” de ser Deus, habitar na carne de um ser criado, viver em perfeição segundo a vontade do Pai, a qual ele se sujeitou, e se entregou como sacrifício perfeito para com o derramar pelo seu sangue apagar a multidão de pecados cometidos por muitos. Se isso não é um sacrifício… Lembre-se que era uma ordenança de Deus para os Judeus que uma vez ao ano sacrificassem um animal sem manchas e defeitos para que seus pecados fossem perdoados por Ele. “Sem derramamento de sangue, não há perdão”.
          Cristo, o messias, paga definitivamente esse preço e abre acesso direto ao Pai. Acesso que foi fechado por causa dos nossos pecados que “fazem separação entre nós e Deus”…

          3.2- Sobre a morte de pessoas eu só posso falar do que creio e cito mais uma vez o apóstolo Paulo: “Todas as coisas ruins que sofro aqui nesta Terra não chegam nem perto de se comparar com a Glória que está se aproximando”. Por isso, ainda hoje, Cristãos morrem decaptados pelo Estado Islâmico cantando hinos de louvores a Deus! A razão disso é que cremos com todas as nossas forças em Deus. Nós experimentamos da presença e voz Dele e não dá pra gente fazer algo diferente, entende?
          E se quando eu morrer eu sei que vou estar com Cristo num paraíso, por que eu não me mato logo? Porque eu creio que a vida é dom de Deus e que aqui Ele me colocou para amar e evangelizar aqueles que ainda não creem! Imagina se eu tivesse me matado… Sabe lá se teria alguém aqui para te responder, hã? 😉
          A minha vida tem razão de ser, de existir. Eu tenho um propósito, mesmo que eu não compreenda as razões pelas quais algumas coisas acontecem.

          3.3- E pra fechar (pq eu já estou com câimbra de digitar no celular) se Deus pode fazer o bem e livrar pessoas do sofrimento, pq Ele não o faz?

          Eu amo meus filhos, mas permito que eles levem uns tombos, quebrem a cara, se decepcionem, por que isso faz parte do crescimento deles.

          Estou dizendo que Deus faz o mesmo? Definitvamente, não.

          Deus tem as razões Dele, pois creio que é justo e me ama, mas a maldade definitivamente não é uma faceta do seu caráter.
          Aprendo na bíblia que “assim como os céus são mais altos do que a Terra, assim os pensamentos, razões e desígnios de Deus são mais altos do que os nossos pensamentos ou razões.

          Aí entra um exercício de fé: eu creio que Ele é e eu não sou. Eu creio que Ele sabe e eu não sei. Eu creio que ele é perfeito e eu não sou. Por isso, descanso Nele.

          Além disso, qualquer câncer que eu desenvolva, qualquer tortura que eu sofra, qualquer estupro, abandono, injúria, traíção é “breve e momentânea” diante daquilo que Deus tem reservado para mim. Ainda aqui nessa existência eu já sou “mais do que vencedor por meio daquele que me amou”, saca?

          Como eu disse antes, o mundo se tornou imperfeito pela decisão do homem em andar segundo seus próprios desejos. Por isso existe toda sorte de sofrimentos que você citou. Cristo paga o preço para que a gente usufrua de uma eternidade ao lado Dele, de graça, sem dor, sem injustiça, sem sofrimento cara, repito DE GRAÇA, e o que a gente faz é gastar tempo questionando isso?

          Quanto mais eu te respondo, mais me dou conta do quão maravilhoso é Deus…

          Ah, meu mano, eu aposto a minha eternidade nisso, acredite kkk

          Espero que eu tenha ajudado a trazer luz sobre as questões que me propôs. Não sei tudo, não entendo tudo, mas confio Naquele que sabe.

          Se quiser anotar meu whatsapp terei prazer em responder seus questionamentos e dúvidas na medida do possível, ou mesmo pra uma conversa sadia. E não faço isso pra ganhar uma discussão, ok? É pra compartilhar contigo um pouquinho do que Deus tem me dado.

          Super abraço, meu mano, e que Deus te ilumine 😊

          22 98101-9486

          Rodrigo Oliveira

  2. Mael Spinelli maio 9, 2018

    Graça e paz! Ótimo podcast!
    Tenho um testemunho que entendi ser o que me moldou até hoje.

    Bem, primeiro… O contexto:
    Meu pai era desviado da AD e tinha duas famílias, minha mãe era uma católica que não acreditava nos santos, tinha desejo de ganhar uma Bíblia e era estéril.

    Meu nascimento, por si só, já me faz alguém que acredita que o homem não é tudo que existe. Pois bem, quando tinha 7 anos, 27 de abril de 97, foi quando me entreguei a Cristo, apesar da pouca idade, até hoje entendo que fui sincero naquele momento.

    Então, as experiências que mais marcaram foram 2.

    Quando eu tinha 14 anos, estava lendo Isaías 6, e pela primeira vez e partir daí, a Palavra de Deus começou a se mostrar pra mim, um dom que inicialmente associei ao chamado batismo no Espírito Santo (apesar da AD, ter como doutrina a questão das línguas)

    A segunda, foi quando estava afastado. Estava fazendo o seminário e tive uma crise existencial (cheguei a tomar remédios controlados pra controlar minhas angústias), falei com um amigo no fórum que estava acontecendo algo que eu não sabia como explicar, eu não orava, nem tinha comunhão com os irmãos, mas não conseguia permanecer no pecado. Esse amigo me deu uns links de vídeos no YouTube e comecei a ver, mas foi um vídeo da IPB, uma pregação sobre romanos 8, o Rev. Nicodemus olhou pra câmera e disse: “É Deus quem segura sua mão, e ele é onipotente!”
    Me vi como o povo de Israel exortado pelos profetas “Se Deus foi fiel comigo, mesmo quando eu não era fiel a ele…” Minha vida mudou desde esse dia, eu tinha segurança é plena alegria em servir, não por mim mesmo, mas pelo que Ele fez por mim.

    • Olá, Mael.
      É sempre muito gratificante ouvir sobre as diferentes formas como Deus age na vida de cada um, com nossos defeitos, particularidades, sendo o elo comum entre nós, os salvos.
      Muito obrigado por se dispor a compartilhar conosco a sua experiência pessoal.
      Que Deus continue te abençoando e obrigado pelo teu feedback.

    • Daniel de Oliveira maio 10, 2018

      Fala irmão Mael. Obrigado por seu feedback. Muito obrigado por ter compartilhado a sua experiência com Deus.
      Quando vejo histórias e trajetórias como a sua, e as compartilhadas no episódio, fico grato a Deus por nos salvar e nos redirecionar para o caminho. O que seria de nós sem a supervisão do nosso Senhor?! Que Deus continue firmando seus passos. Que você cresça em graça, conhecimento e maturidade no Evangelho de Cristo. Que o resistência continue sendo um canal de amigos na caminhada. Abraços em Cristo Jesus.

  3. Também creio que a conversão é um processo, que continua com a santificação. Obviamente que a salvação é recebida, mas o crescimento espiritual faz parte desse processo, que só estará totalmente completo quando estivermos com o Pai.
    No meu caso, não tenho um “dia da minha conversão”. Foi um período/processo, e por isso penso que a conversão é mais racional do que emocional, ou seja, o sacrifício de Cristo não me comove (não sou Cristão por tristeza, pena ou culpa), ele me constrange (sou Cristão porque entendo o motivo e significa do que Cristo fez, o que Ele teve que passar, e tudo mais, pois o Espírito Santo me ajuda a entender tudo isso.

    Abraço
    EddieTheDrummer (PADD)

    • É isso aí, Eddie. O amor nos contrange por termos consciência, gerada por Deus, do quão miseráveis nós somos. É puro constrangimento de amor. Loucura isso, né? E glória a Deus por essa loucura, que nos salva da Ira Dele próprio.

      Obrigado pelo feedback de sempre.

    • Daniel de Oliveira maio 10, 2018

      Grande Eddie!!! Obrigado por mais um feedback. Essa questão do dia da conversão é muito “relativa”. Mesmo tendo dado um ano no rp, tudo foi um processo para que eu me descobrisse como alguém que foi alcançado por Deus. Então foram meses de um duelo da Graça contra a carne, até que eu tivesse fé para, parar de olhar pra mim como o imperdoável, e olhar para Deus como o perdoador e doador de vida. Sobre a emoção. Creio que ela faça parte do genuíno processo. Mas emoção sem razão, não rola. Doque adianta chorar a morte do cordeiro de Deus, sem permitir que Ele remova o pecado de nós? Eddie, que Deus abençoe sua vida. Que a abundante graça permeie sua vida e projetos. Abraços em Cristo Jesus.

  4. Diego Dos Anjos abr 21, 2018

    Não lembro quem fez, mas um comentário me marcou e resumiu bem o assunto: A conversão é algo que vem “das entranhas”. É isso que transmite em João 3, com Jesus e Nicodemos, e que é bem exemplificado no exemplo da conversão de Paulo. Muito bom episódio!

    PS: sim, eu mentalizei a jaqueira gritando! Me julguem hahaha

    • Rodrigo E Elane Oliveira abr 21, 2018

      Se guardou que a conversão é um processo que brota de dentro pra fora e ainda tem a imagem mental da jaqueira gemendo, já atingimos nosso objetivo hahaha.
      Obrigado pelo teu feedback, mano!

    • Daniel de Oliveira maio 10, 2018

      Diego, muito obrigado por seu feedback. Ainda bem que essa ação de Deus é feita em nós. Como disse Jesus: vc não sabe de onde e como o vento vem, mas sabe e senti ele soprando. Assim são aqueles que se converteram. Determinar com exatidão quando foi que aconteceu é difícil, mas o resultado do agir de Deus é facilmente percebido. Abraços em Cristo Jesus.

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